Análise por sensoriamento remoto da vegetação no entorno do rio Ceará-Mirim - um panorama dos últimos 5 anos

Autores

  • Polyanne Karenine Silva da Rocha
  • Ângelo Gabriel Santos Vieira

Resumo

O presente artigo contempla uma análise multitemporal da vegetação no entorno do Rio Ceará-Mirim, mais precisamente, na região da barragem de Poço Branco/RN. Trata-se da continuidade de pesquisa realizada em 2019 no âmbito da 1a Olimpíada Nacional de Desenvolvimento Espacial e Aplicações, quando investigamos a saúde da vegetação no entorno do Rio Ceará-Mirim durante o respectivo ano através de imagens coletadas pelo satélite LANDSAT-8. Naquela ocasião, fizemos uma análise bastante dirigida para fins da olimpíada. Contudo, diante das descobertas e aplicações da pesquisa com imagens de satélites, visamos a continuidade dessa investigação buscando identificar como essa vegetação se comportou no período de 2016 ao primeiro trimestre de 2020, observando, especificamente, sua atividade fotossintética através da coloração apresentada nas imagens. O
procedimento metodológico envolveu atividades como: pesquisa e revisão bibliográfica; seleção de imagens coletadas pelo satélite LANDSAT-8; tratamento, caracterização e análise das imagens selecionadas. Foram também realizados encontros periódicos via plataforma digital para acompanhamento e avaliação da pesquisa. Ao todo, selecionamos 31 imagens que nos permitiram identificar, de forma geral, um padrão de comportamento na vegetação da região investigada, apesar de haver variações entre os anos. Os meses de setembro a dezembro apresentaram os menores índices de atividade fotossintética, enquanto os meses de maio a julho mostraram os maiores índices. A partir de nossa pesquisa compreendemos o quanto a análise de dados por meio do sensoriamento remoto pode ser um interessante recurso didático interdisciplinar, podendo fomentar pesquisa e estimular para o desenvolvimento de atividades educacionais nesse setor. Também reforçamos que no âmbito da agricultura e manejo de áreas florestais essa ferramenta é indispensável ao zoneamento de áreas, tanto para fomento econômico quanto conservação da biodiversidade.

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Publicado

2023-07-14

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra