CAPA - Colchão de Auxílio a Pacientes Acamados III

Autores

  • Sanderson Marcos Soares de Oliveira
  • Beatriz Araujo Finizola Filgueira
  • Arthur Medeiros

Resumo

Com o passar dos anos, o avanço crescente no campo da medicina trouxe um aumento significativo na expectativa de vida. A descoberta de novos meios de tratamento têm sido o mais relevante para o enfrentamento de novas doenças. Diante desses avanços, a internação hospitalar e o cuidado ao paciente no âmbito domiciliar se torna possível e cada vez mais requisitado. Entretanto, o processo desse tratamento pode se tornar nocivo, pois os pacientes acamados podem desenvolver diversas doenças as quais podem aumentar o tempo de internação, elevar os custos do tratamento e dificultar a recuperação da saúde.
Um exemplo seria a lesão por pressão (LPP), também conhecida como escaras ou úlceras por pressão, um dano localizado na pele e/ou tecidos mais profundos, podendo alcançar ossos, músculos e órgãos. Nesse contexto, uma das principais causas para o aparecimento da LPP está na imobilidade do indivíduo acamado, isto é, após um longo período na mesma posição decubital, a pressão exercida em regiões de proeminência óssea pode provocar a compressão dos vasos sanguíneos, impedindo o fornecimento de nutrientes e oxigênio para a pele. Nessa perspectiva, o projeto CAPA — Colchão de Auxílio a Pacientes Acamados
— busca desenvolver um estudo com base na análise do comportamento de sensores aplicados nas camas dos pacientes. Através das informações obtidas pela atuação de motores de passo se comunicando com o microcontrolador ESP32, deseja-se realizar movimentações nas áreas de maior pressão, estimulando a circulação sanguínea, proporcionando a oxigenação e os nutrientes necessários para o tecido. Ademais, é pretendido produzir um sistema supervisório capaz de facilitar a leitura e supervisão dos dados proporcionando uma melhor precisão no tratamento dos pacientes.

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Publicado

2023-07-14

Edição

Seção

Engenharias