Convidar-te-ia para sentar comigo
Resumo
Convidar-te-ia para sentar comigo
À beira do rio
Enlaçaríamos as mãos
E você se lembraria
Que as águas passam
Que borboletas e flores
perdem as cores
E que findam
Mulheres e homens
Desenlaçar-nos-íamos então
Você é um guardador de rebanhos
E os seus não são pensamentos
São as suas emoções
Você já sabe que não sou nada
Que nunca serei nada
E que trago em mim
Todas as paixões do mundo
Então saiba
Ainda que eu siga para o beco
E a boa Fortuna não me faça companhia
O que eu vejo é a bahia
A paisagem
A glória
A linha do horizonte
Saiba também
Que caminharia ao seu lado
Para muito além da Taprobana
Por mares nunca dantes navegados
No seu pesar ou no seu contentamento
Porque além de navegar
Sentir e viver é preciso
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Publicado
2017-12-23
Edição
Seção
Poemas