Soneto das construções
Resumo
Soneto das construções
Ao recanto das paredes frias incolores
A dor do sofrimento enraizada nas primeiras horas do dia
À margem das mediações multicolores
Bem embaixo de sua moradia.
Na vista principal os arranha-céus
Luminosos, grandiosos e lustrosos
Escondem as angústias debaixo dos chapéus
E as sombras marcam as horas dos pequenos esperançosos.
Tijolo e cimento
Terreno e fomento
Rápido! Busca-se faturamento.
Um dos pequenos, seu doutor
Não esqueça jamais
É filho do pedreiro construtor.
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Publicado
2017-12-24
Edição
Seção
Poemas